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  • Andrea Fidalgo

Poliomielite e Pilates


A Poliomielite ou Paralisia infantil é uma doença contagiosa aguda causada pelo Pólio vírus, transmitida de pessoa para pessoa através de contato direto com as fezes ou com secreções expelidas pela boca.

Seu nome vem do grego “pólios”, que significa cinza. Refere-se a substância cinzenta da medula espinhal.”Itis” é inflamação (Inflamação da substância cinzenta da medula espinhal).

O vírus se multiplica na garganta ou nos intestinos e por aí penetra no organismo, chegando a corrente sanguínea, podendo atingir o cérebro. 90% das pessoas afetadas por pólio são assintomáticas, o que não impede a transmissão.

Quando a doença atinge o sistema nervoso, destrói os neurônios motores, levando a fraqueza muscular e a paralisia flácida aguda de um dos membros inferiores. Pode ser mortal, caso forem infectadas células de centros nervosos que controlam a respiração e a deglutição.

A poliomielite foi reconhecida pela primeira vez em 1840 por Jakob Heine, e o seu agente causador, o pólio vírus, foi identificado em 1908. Foi uma das doenças infantis mais temidas do século XX. As epidemias de pólio deixaram milhares de crianças e adultos paralíticos. Somente na década de 1950 foi desenvolvida a vacina contra a pólio, reduzindo o número de casos da doença por ano de milhares para menos de mil.

Por isso, vimos esforços pela vacinação com o objetivo de erradicar de vez essa doença globalmente. É importante saber o histórico da doença e as suas limitações articulares. Ainda hoje vemos muitos pacientes com sequelas de pólio e o Pilates vem sendo um grande aliado, muito procurado por essas pessoas.

Os aparelhos de Pilates nos permite muitas adaptações, podemos trabalhar em todos eles e também com acessórios, unilateralmente ou bilateralmente. Melhorar a qualidade de vida dessas pessoas e a consciência corporal, realizando exercícios que trabalham equilíbrio, firmeza e força muscular nos membros inferiores e alongamentos. Lembrando que deve-se utilizar pouca carga para evitar a fadiga.

Trabalho de força muscular nos braços e de estabilidade de tronco é importante para dar independência ao aluno. Sem contar com a melhora da autoestima e a melhora na realização das atividades de vida diária desses alunos!

Andrea Fidalgo Fisioterapeuta (Crefito 2/54198- F)

Gestora do Studio Spasa

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